História de Itamonte

Relatos históricos marcam o início do município de Itamonte por volta do século XVII, quando se deu a exploração dos portugueses pelo interior no País. Com o caminho aberto, no intuito de explorar pedras preciosas, a rota que passava por onde hoje é o município se tornou constante pelos bandeirantes, pois além de margear o Rio, fazia fronteira com os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

A intensificação dessas expedições criou no percurso muitos locais de repouso, um deles conhecido como pouso do Pico, devido ao grande rochedo em destaque na serra, que servia de orientação aos bandeirantes. Com o linguajar da população local, este monumento natural alterou sua denominação para “Picú” e, mais tarde, deu nome à cidade, que foi batizada primeiramente como São José do Itamonte, devido à construção de uma capela dedicada a São José e ao significado de Itamonte em tupi-guarani, “Pedra no Monte”.

São José do Itamonte pertenceu à Baependi, depois ao município de Pouso Alto e, posteriormente, à Itanhandu. Em 1938, deu-se a emancipação da cidade e, a partir daí, passou a se chamar apenas Itamonte.

Hoje Itamonte tem sua população estimada em 13.756 habitantes e ocupa uma área de 431 km², localiza-se na divisa dos Estados do Rio de janeiro e São Paulo e tem como municípios limítrofes Baependi a norte, Alagoa a nordeste, Bocaina de Minas a leste, Resende (RJ) e Queluz (SP) a sul, Itanhandu a oeste e Pouso Alto a noroeste.

O município possui clima característico das regiões serranas do sudeste brasileiro. Classificado como Tropical de Altitude, possui inverno frio (registrando temperaturas mínimas entre 0°C e 10°C na ocorrência de geadas), tem o verão ameno e com pluviosidade elevada.